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O projeto Solária surgiu como uma das respostas para o Programa de Aceleração Digital que busca tornar o TRT da 9ª Região mais avançado digitalmente oferecendo melhores experiências ao usuário, mais produtividade e mais serviços digitais. Seu nome foi inspirado em uma das obras de Isaac Asimov, um dos maiores escritores de ficção científica do século XX e criador das leis fundamentais da robótica. Em seus escritos sobre os robôs, Asimov apresenta Solária, um planeta fictício descrito no livro The Naked Sun, de 1957. Os habitantes do planeta são os Solarianos e sua principal atividade é a construção de robôs, cujo objetivo é servir os humanos nas suas mais diversas necessidades.
O projeto visa a construção de robôs computacionais para automação de atividades repetitivas que possam dispensar o trabalho humano, em especial aquelas baseadas em condições previamente definidas e tendo como consequência uma redução significativa do tempo de execução e do número de pessoas envolvidas na tarefa. Todas as automações implementadas neste projeto são consequência de um processo de participação intensa dos usuários de negócios, que estão na linha de frente do desenvolvimento, seja no controle dos robôs, na condição de operador, seja na sua evolução, desempenhando atividades relacionadas com a curadoria e proposição de novas automações.
O fundamental na construção de um robô é que ele esteja destinado à solução de um ou mais problemas dos usuários, especialmente voltados ao aumento da produtividade e da eficiência na área judiciária do Tribunal. No planeta Solária imaginado por Asimov, os robôs eram muitos e tinham apenas uma identificação alfanumérica que começava sempre com a letra R. Neste projeto, os robôs serão identificados de modo semelhante e sua classificação dependerá da complexidade e da área de alcance. Os robôs são identificados por um código próprio:
Rx: letra R seguida do primeiro número disponível no projeto;
J ou A: a depender da área de atuação;
IA: quando utilizar algum modelo de inteligência artificial.
Exemplos:
Além de sua identificação, o robô deve ter uma descrição da sua atividade (o que pode fazer), das tecnologias envolvidas (como atua), de seu desempenho (dados de uso) e de seu operador (quem usa), bem como de sua versão em produção.
