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Tribunal Regional do Trabalho - 9ªRegião

Tribunal Regional do Trabalho 9ª Região

Página gerada em: 17/07/2024 21:35:48

O primeiro grupo de voluntários da história do TRT-PR

 


Formado o primeiro grupo de trabalho voluntário da história do TRT do Paraná


A cerimônia simples, no gabinete da presidência, ficou registrada na história da Justiça do Trabalho do Paraná. Os cinco voluntários selecionados para a prestação de serviços no Centro de Memória compareceram para assinar o Termo de Adesão e formalizar o início de suas atividades. Essa é a primeira experiência do TRT-PR com voluntariado, e já se estuda a possibilidade de estendê-lo a outros setores, além do Centro de Memória.

 

O presidente do TRT, desembargador Ney José de Freitas, recebeu no gabinete da Presidência os cinco voluntários que acorreram ao Edital de convocação e ressaltou que eles "ficarão para a história do Tribunal". O processo de seleção foi baseado na Lei nº 9.608/1998, que dispõe sobre o serviço voluntário, e envolveu a análise do currículo, experiência profissional e entrevista.


Conheça os cinco primeiros voluntários do TRT 9ª Região


SÍLVIA MARIA PEREIRA DE ARAÚJO, 61, nasceu em Curitiba (PR). É graduada em Ciências Sociais (PUCPR), com mestrado em História Social (UFPR), doutorado em Ciências da Comunicação (USP) e pós-doutorado em Sociologia do Trabalho (Università degli Studi di Milano, Itália). Por três décadas foi professora da Universidade Federal do Paraná. Sua área de pesquisa sempre foi voltada às relações de trabalho e movimentos sindicais, tendo vivenciado, entre outras, a experiência de ser diretora técnica do Centro de Memória Sindical do Paraná. Atualmente é vice-presidente da ABET – Associação Brasileira de Estudos do Trabalho. Tem livros publicados sobre o tema. "O voluntariado para a Justiça do Trabalho do Paraná é consequência do meu foco na pesquisa voltada ao trabalho e a história do Paraná", disse Sílvia. Há 12 anos ela atua também junto à Sociedade São Vicente de Paulo.


MARIA DA GRAÇA FAORO CONTI, 57, é natural de Caçador (SC). Sua formação é em História (UFPR), com especialização em História Social e mestrado em História do Brasil (UFPR). "Iniciei o trabalho voluntário como Conciliadora, em 2003, junto ao Juizado Especial Cível (JEC) da Comarca de Curitiba", contou Maria da Graça, que atualmente permanece no JEC, mas já com o trabalho remunerado. "A minha formação em História me entusiasmou para as atividades do Centro de Memória da Justiça do Trabalho do Paraná, a exemplo da recuperação de documentos e pesquisa", disse ela.


CARMEN ESTER ROMERO, 50, nascida em Sertanópolis (PR), é formada em Direito pela FUEL – Fundação Universidade Estadual de Londrina – PR. É advogada atuante e especializada na área trabalhista. "O voluntariado é uma necessidade para mim, considerando muito da minha personalidade e a ligação com a Justiça do Trabalho", definiu Carmen sobre a sua motivação para atuar junto ao Centro de Memória da Justiça do Trabalho do Paraná. Ela ressaltou seu envolvimento permanente com a história e o voluntariado há 12 anos, desde quando era auxiliar de bibliotecário na FUEL. Da mesma forma quando atuava no Direito de Família e tomou conhecimento da Rede de Casas Lar – LBE (Lar Batista Esperança) para as vítimas de violência doméstica, onde exerce o cargo de 2ª Secretária. Atua ainda nas mobilizações do Rotary Club.


BERNARDETE ROECKER PETRI, 42, nasceu em Manoel Ribas (PR). É bacharel em Direito (UNICURITIBA) e licenciada em Filosofia pela PUCPR. "Os projetos comunitários desenvolvidos pela PUCPR foram o ponto de partida para o meu interesse no trabalho voluntário", contou Bernardete, que atua em várias frentes nesse tipo de projeto. Segundo ela, o resgate histórico foi o que lhe despertou a atenção para as atividades no Centro de Memória.

 

MARCUS VINÍCIUS RIBINSKI BERNARDO, 20, é natural de Londrina (PR). Está no sétimo período de Filosofia na Universidade Federal do Paraná. Já fez dois anos e meio do curso de Direito. Sobre o voluntariado no Centro de Memória da Justiça do Trabalho, Marcus Vinícius diz buscar "a vivência que se pode adquirir num local de trabalho", motivado pelos assuntos ligados à história e por seu objetivo de dar aulas de filosofia. É a primeira experiência dele como voluntário.

 


Texto: Assessoria de Comunicação Social (publicado no jornal Nona - edição setembro)

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