Página gerada em: 17/07/2024 21:39:14
A servidora Neide Spíndola, diretora do Serviço de Arquivo e Documentação, foi a pioneira na concepção do projeto que veio a se materializar no Centro de Memória. Nesta entrevista para o informativo interno do TRT do Paraná – Nona, ela relembra parte desse desenvolvimento.
1) Quando começou esse resgate da memória da Justiça do Trabalho do PR?
Sempre houve uma preocupação da Justiça do Trabalho nesse resgate histórico como fonte de pesquisa permanente. No entanto, a concretização do Centro de Memória da Justiça do Trabalho do Paraná teve início em 2008, com o apoio ao Projeto Memória pela então presidente do TRT-PR, desembargadora Rosalie Michaele Bacila Batista, e do atual presidente, desembargador Ney José de Freitas, que à época era o corregedor regional. Isso resultou na criação, em 2009, no âmbito do TRT 9ª Região, do Centro de Memória da Justiça do Trabalho, através da Resolução Administrativa 104/2009 do Órgão Especial, na sessão de 31/08/2009. Inclusive, na mesma sessão foi instituído o uso do selo "Acervo Histórico" na identificação dos autos de processos e documentos administrativos considerados relevantes para a história da Justiça do Trabalho do Paraná.
2) Qual a preocupação maior no resgate desse acervo e de que forma as pessoas podem colaborar?
A preocupação é resgatar a história da Justiça do Trabalho do Paraná e sua consequente evolução com a colaboração de magistrados, servidores e advogados. Além dos autos judiciais e documentos administrativos que são submetidos à Comissão Permanente de Avaliação de Documentos do TRT-PR, podem ser entregues livros pertinentes, fotos e objetos pessoais fornecidos por familiares dos magistrados e de outras pessoas que atuaram na Justiça do Trabalho.
3) Dos autos judiciais que constituem o acervo atual o que você ressaltaria?
Os vários processos de estrangeiros e de profissões extintas, como por exemplo, a de tropeiros (1938), alfaiates e caixeiros-viajantes.
4) A restauração dos documentos e mobiliário está inserida nas atividades do Centro de Memória?
Sim, mas se restringirá, internamente, a restauração dos autos judiciais, fotos e documentos administrativos, o que implica na higienização e demais procedimentos na busca da conservação permanente desse acervo.
(voltar)
