41º Coleouv encerra o ano de 2024 com eleição de nova diretoria
A 41ª reunião do Colégio de Ouvidores da Justiça do Trabalho (Coleouv) foi marcada pela eleição da nova diretoria para o biênio 2025-2026. O encontro foi realizado nos dias 27, 28 e 29 de novembro, no auditório da Escola Judicial do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-MG), em Belo Horizonte, com a presença de ouvidores, vice-ouvidores e ouvidoras da mulher da Justiça do Trabalho em todo o Brasil, além de magistrados(as) e servidores(as) que atuam nestas unidades.
Pelo Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR) estiveram presentes o vice-ouvidor, desembargador Edmilson Antonio de Lima e a gestora da Ouvidoria e da Ouvidoria da Mulher, a servidora Débora Gnata Baleche Proença. O juiz Fernando Hoffmann, que é titular da 22ª Vara do Trabalho de Curitiba, também foi ao encontro, como palestrante convidado.
Na eleição da nova diretoria do Coleouv, foram eleitos os desembargadores Marcello Maciel Mancilha (TRT-ES) como presidente; Jorge Orlando Ramos (TRT-RJ), como vice-presidente; e Maria Cristina Diniz Caixeta (TRT-MG), como secretária do Colégio. O desembargador Marcello Mancilha sucedeu a desembargadora Antônia Regina Tancini Pestana (TRT com sede em Campinas).
Dentre os diversos assuntos abordados na última reunião do Coleouv de 2024, se destacam questões como a utilização de inteligência artificial como ferramenta dinamizadora do trabalho das ouvidorias e o papel das ouvidorias da mulher no enfrentamento à violência de gênero, bem como oficinas temáticas onde os ouvidores, vice-ouvidores e gestores das ouvidorias puderam trocar experiências e conhecimentos sobre suas atuações.
O professor e juiz do TRT do Paraná, Fernando Hoffmann foi um dos conferencistas do evento. Ele proferiu a palestra "O uso eficaz da comunicação: percepção, persuasão e negociação nos relacionamentos e nos conflitos". Para o magistrado, a comunicação é uma das dimensões mais importantes para as ouvidorias, porque não basta apenas ouvir. “Nós temos que efetivamente escutar. Isso exige acolhimento, respeito, muitas vezes, privacidade e a criação de um ambiente seguro. E as ouvidorias podem ser esse ambiente seguro onde tenhamos diálogos entre pessoas, colaboradores, chefes subordinados envolvidos em um conflito”, declarou.
O juiz titular da 22ª VT de Curitiba defendeu o papel das campanhas de comunicação como um meio de aperfeiçoar o papel das ouvidorias junto a todo o tribunal, como um meio de promoção da civilidade e de formas de tratamento mais dignas e respeitosas por parte de todos.
Ao fim do encontro, a presidente do TRT-MG, desembargadora Denise Alves Horta, agradeceu a presença dos participantes e exaltou o trabalho desenvolvido pelas ouvidorias e ouvidorias da mulher. "O diálogo entre as ouvidorias beneficia não apenas os Tribunais, mas também a gestão, o jurisdicionado e a melhoria na qualidade da prestação de serviços. As ouvidorias estão abertas para ouvir e fazer com que essa escuta gere bons frutos, o que nos estimula à reflexão", concluiu.
Texto: Pedro Macambira Filho, com informações da Secretaria de Comunicação do TRT-MG