Sem acordo, dissídio de instituições beneficentes de Francisco Beltrão vai a julgamento
Terminou sem acordo a audiência de dissídio coletivo dos empregados em instituições beneficentes, religiosas e filantrópicas de Francisco Beltrão, realizada na sexta-feira (9). O dissídio reúne o Sindicato dos Empregados em Turismo e Hospitalidade de Francisco Beltrão (Sethfb) e o Sindicato Interestadual das Instituições Beneficentes, Religiosas e Filantrópicas (Sinibrefinter). Na audiência, o Sinibrefinter anunciou a recusa da proposta formulada pelo Juízo, frustrando as tentativas de acordo. Assim, o dissídio seguirá para julgamento pela Seção Especializada do TRT-PR.
O impasse está no valor do piso salarial da categoria. Para as demais faixas salariais, as partes concordam com o reajuste de 4,5%. Na audiência anterior, realizada no dia 25 de julho, o sindicato dos empregados preiteou um piso salarial de R$ 1.997,18, enquanto o sindicato patronal propôs o valor de R$ 1.927,02. O piso atual é de R$ 1.871,74.
Diante do desacordo, o vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), desembargador Marco Antônio Vianna Mansur, e o representante do Ministério Público do Trabalho (MPT), procurador Luiz Renato Camargo Bigarelli, formularam uma proposta conciliatória no valor de R$ 1.942,00, correspondente à variação do INPC do período de janeiro a dezembro de 2023. O que não foi aceito pelo sindicato patronal. A solução do dissídio será dada, portanto, em julgamento da Seção Especializada do TRT-PR.
Texto: Márcio Lopes / Ascom TRT-PR
DC 0002772-22.2024.5.09.0000