Ouvidora do TRT-PR participa da 34ª reunião do Coleouv, em Brasília-DF
A vice-presidente do Colégio de Ouvidores da Justiça do Trabalho (Coleouv), desembargadora Neide Alves dos Santos, ouvidora do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR), participou da 34ª Reunião do órgão, na sede do Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília. Esta será a primeira reunião que a magistrada paranaense integra na condição de vice-presidente do Colégio, cargo que assumiu em novembro de 2022. O encontro começou no dia 22 e terminou nesta sexta-feira, dia 24 de março.
Entre os temas tratados estiveram palestras como: “Desafios das Ouvidorias Judiciais”, “Perspectivas do Direito do Trabalho”, “Inteligência Artificial no Judiciário e ChatGPT” e “O Futuro do Direito do Trabalho no Brasil”. Aconteceu ainda a cerimônia de aposição da foto da ministra Maria Helena Mallmann, ouvidora nas gestões 2020-2022, na galeria de titulares das Ouvidorias do TST e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT), além da inauguração das novas instalações da Ouvidoria do TST.
A abertura do encontro teve a presença da ministra Rosa Weber, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ); da ministra Delaíde Alves Miranda Arantes, Ouvidora do TST e do CSJT; da presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região (TRT-PR) e presidente do Colégio de Presidentes e Corregedores dos Tribunais Regionais do Trabalho (Coleprecor) , desembargadora Ana Carolina Zaina; do desembargador Ouvidor do Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS) e presidente do Coleouv, Clóvis Fernando Schuch Santos, e do advogado José Augusto Araújo de Noronha, Conselheiro Federal e Ouvidor-Geral do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (CFOAB).
A ministra Rosa Weber aproveitou a oportunidade para comunicar o convite feito à ministra do TST Maria Helena Mallmann para assumir o cargo de ouvidora da Ouvidoria Nacional da Mulher, no âmbito do CNJ. Ela ainda destacou a relevância do papel das ouvidorias, principalmente quando se fala em justiça social. “Se não ouvirmos aqueles que não têm voz, quem os ouvirá? A ‘arte escutatória’ precisa ser sempre estimulada”, concluiu.
Troca de experiências
De acordo com o presidente do Tribunal Superior do Trabalho e do Conselho Superior da Justiça do Trabalho, ministro Lelio Bentes Corrêa, o Colégio de Ouvidores se consolida, ano após ano, como um espaço efetivo de compartilhamento de boas práticas. “A riqueza de encontros como este decorre, justamente, da possibilidade de troca de experiências entre ouvidoras e ouvidores das mais diversas partes do Brasil”, ressaltou. “Ouvir é uma arte que temos de praticar como indivíduos, mas, principalmente, enquanto instituições. Nossas ouvidorias são esse lugar de escuta institucional, uma importante ponte de diálogo entre o Poder Judiciário e a sociedade”, disse o ministro.
A ouvidora-geral da Justiça do Trabalho, ministra Delaíde Miranda Arantes, destacou que é fundamental as Ouvidorias exercerem uma escuta ativa, eficiente e acolhedora: “Um dos nossos grandes objetivos é estreitar relacionamento com a sociedade, nos aproximando, cada vez mais, do jurisdicionado”.
Para o desembargador Clóvis Schuch, a reunião do Coleouv é uma oportunidade relevante para a troca de experiências, também, entre os gestores das ouvidorias. “Nós cumprimos o mandato de ouvidores, mas são os gestores que permanecem, com o objetivo de buscar o aprimoramento e a continuidade do trabalho”.
Coleouv
O Coleouv foi criado em 2012, durante o 4º Encontro Nacional das Ouvidorias da Justiça do Trabalho, em Porto Alegre (RS). Ele é composto por membros dos Tribunais Regionais do Trabalho, no exercício nos cargos de Ouvidores. O seu objetivo é contribuir para elevar continuamente os padrões de transparência, presteza e segurança das atividades dos Ouvidores da Justiça do Trabalho.
PCMF/HC-Ascom, com informações de Andrea Magalhães/CF
Fotos: Divulgação do TST