Conheça o Arquivo-Geral do TRT-PR, que guarda 400 mil autos judiciais e documentos históricos
Arquivo-Geral do Cajuru: processos e história bem preservados | |
A imagem comum que se faz de um arquivo de processos judiciais e de documentos administrativos não corresponde à realidade do Arquivo Geral do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT-PR). Quem vai ao prédio, localizado no bairro Cajuru, em Curitiba, pode estranhar num primeiro momento o fato de não encontrar pilhas de papéis, nem fardos de processos nem a tão temida profusão de ácaros. O que impressiona o visitante, logo de início, é a limpeza e a ordem do ambiente, além, é claro, da grandiosidade do espaço. São 3.330,18 metros quadrados de área construída, o equivalente a mais de quatro quadras de futebol. A administração e preservação dos aproximadamente 400 mil autos judiciais, documentos administrativos da capital, livros de acórdãos e fichários utilizados antes da informatização do Tribunal, são realizadas pela Coordenadoria de Gestão Documental, Arquivo e Memória do TRT-PR, vinculada à Secretaria-Geral Judiciária. A coordenadoria foi instituída em atendimento à deliberação do Conselho Nacional de Justiça que, por meio de cooperação com o Conselho Nacional de Arquivos, implementou em 2008 o Programa Nacional de Gestão e Memória do Poder Judiciário (Proname). |
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Mais de 400 mil documentos estão indexados e preservados em centenas de estantes do Arquivo-Geral do Cajuru |
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O acervo do Arquivo Geral do TRT-PR compõe um patrimônio público que serve como fonte de pesquisa jurídica e histórica. “Os processos refletem um estágio da civilização, um momento político, uma situação cultural e até geográfica”, afirma o presidente da Comissão Permanente de Avaliação de Documentos (CPAD), desembargador Cássio Colombo Filho.
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Grupo de servidores de carreira, terceirizados e estagiários do Arquivo-Geral |
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FUTURO - A gestão de arquivos na era digital é uma preocupação. “O PJe, infelizmente, não leva em consideração a preservação documental”, afirma o desembargador Cássio Colombo Filho. A saída para gerir o acervo eletrônico é a microfilmagem digital, por ser o método mais seguro para se conservar arquivos digitais. “É o que os bancos usam”, diz o magistrado.
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Notícia publicada em 16/07/2014 Assessoria de Comunicação do TRT-PR Fotos: Alexandre Gonçalves (41) 3310-7313 ascom@trt9.jus.br |