Roteiro Prático de Medição Utilizado no TRTPR
Os passos abaixo foram realizados em um projeto de desenvolvimento:
1. Reunião da documentação disponível: PIP, PDP, Lista de Requisitos, Especificação de Casos de Uso, Diagrama de
Classes, Modelo de Dados, Atas de Reunião, Solicitações de Mudança, quando existentes.
2. Identificação de requisitos: repasse da lista de requisitos com o analista de negócios, identificando possíveis
discrepâncias entre requisitos funcionais e não funcionais.
3. Medição das funções de dados e de transação separadamente por caso de uso: identificação dos ALI/AIE conforme os
modelos de dados e de classes, e SE/CE/EE conforme a especificação ou, quando disponível, deploy da aplicação em
ambiente de desenvolvimento/homologação.
4. Documentação da contagem em planilha própria para isso, utilizada a disponibilizada pela FATTO Consultoria,
disponível neste arquivo: apf-manutencao.xls- (Fonte:
http://jgtic.seplan.df.gov.br/banco-de-conhecimento/contribuicoes-sutic-seplan/doc_download/36-planilha-apf-fatto.html). A determinação da complexidade funcional e do tamanho total é feita automaticamente na planilha.
OBS.:
O Manual de Praticas de Contagem (CPM) v. 4.3 não utiliza mais o fator de ajuste.
Adicionalmente, os acórdãos 2.348/2009 e 1.647/2010 do Tribunal de Contas da União reforçam a determinação de não usar
qualquer tipo de fator de ajuste na medição por pontos de função na contratação de serviços de desenvolvimento de
software, para impossibilitar alterações no planejamento da funcionalidade medida, por se basear em interpretação
subjetiva dos níveis das características gerais de sistemas, em desacordo com o previsto no art. 54, § 1º, da Lei nº
8.666/93 e art. 2º, VIII, da IN SLTI nº 04/2008.
Referências:
IFPUG - International Function Point Users Group
Roteiro de Métricas de Software do SISP - versão 2.0
Manual de Práticas de Contagem de Pontos de Função
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